Tudo está dentro de você
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Declaraçao de amor...
Tanto tempo se passou desde que postei pela última vez...e tantos acontecimentos, tantas novidades neste últimos 7 meses... Nasceu a linda Anita. Um amor que não tem explicação, não tem prazo de validade, não tem cansaço nem vontade de tirar folga. Um amor que pulsa junto com as batidas do meu coração e que me emociona a todo instante.
Parece que ela sempre existiu...nem consigo me lembrar do que era viver sem ela...sem seu sorrisinho banguela, sem seus olhos de bondade. Olhos do papai...que dizem tudo e que se traduzem em amor. Não adoeci quando do nascimento...e nem vou adoecer...rs! Me sinto uma super heroína vestida de mamãe, que tem como missão cuidar da cria...da família. Ao mesmo tempo, me sinto impotente porque não consigo evitar que ela pegue um resfriado...coisa de mãe.
É um amor que dói. E que da medo. Pelo menos em mim...rs! Queria ter certeza de viver eternamente pra que nós nunca nos separássemos. Pra que a cada vitória, tombo, felicidade ou tristeza, eu pudesse estar por perto pra segurar as suas mãos e seguir em frente. Ela me ensinou a ser mãe e, que este amor é maior que tudo. Aguenta coração pra não explodir de felicidade.
E, vou errar e, quem sabe, perder a paciência. Mas aprendi a respirar e vou respirar 10000 vezes até que as coisas se ajeitem e vou sempre agradecer a Deus por ter me dado esta benção na hora certa, com maturidade pra entender que ela tem um caminho diferente do meu e que posso aconselhar, mas ela vai trilhar o próprio caminho e escrever a própria estória. Mas, até la, vou tratar de ficar com ela muuuuuuito no colo e deixá-la dormir muuuuuito entre mim e o papai. Porque estes pequenos gestos são amor pra nós três, mesmo que não seja para os outros. E que tudo passa tão depressa que, se não aproveitarmos cada pedacinho, vamos perder o melhor.
Mas, o melhor mesmo, é acordar com este sorriso lindo e olhar pro lado sabendo que, o que realmente importa é o que está do meu lado, na cama....estes dois amores em forma de gente.
Amo tantooooooo....
sábado, 29 de setembro de 2012
Um momento mágico
Queridos (as), faz tempo que não escrevo, né? Coisas demais acontecendo na vida desta marinheira de primeira viagem... Mas, gostaria de compartilhar com vocês uma data especial: 04/10/2012, dia do nascimento da Anita ou do Lorenzo, este bebê tão amado, desde sempre, por mim e pelo maridão, Sandrão.
É mais do que um filho, é mais do que um presente de Deus, é o Amor maior de Deus, se personificando a cada dia, dentro de mim. Este amor que é a comunhão entre mim, Deus e o Sandro. Este amor que toma forma e modifica nossas vidas, a cada momento.
Queria compartilhar minha alegria e felicidade com vcs. Queria que todos soubessem que estou vivendo um momento pleno de saúde e, como diz uma grande amiga, de estado de graça.
Gostaria de pedir que todos vibrassem por este dia tão especial, próximo ao meio dia, que é quando nosso bebê chegará a este nosso mundo, transformando tudo e todos.
Bem, este post foi curtinho... estou nos últimos preparativos (mas, pra quem me conhece bem, sabe que já tá tudo pronto faz teeeeeempo) ou melhor, estou conferindo pra ver se tudo está dentro dos conformes: mala pronta, quartinho pronto (com ovelhinhas lindas que o papai pintou...), roupinhas lavadas e com cheirinho de bebê...
Tudo lindo, tudo suave e especial, como deve ser...
Queridos (as), faz tempo que não escrevo, né? Coisas demais acontecendo na vida desta marinheira de primeira viagem... Mas, gostaria de compartilhar com vocês uma data especial: 04/10/2012, dia do nascimento da Anita ou do Lorenzo, este bebê tão amado, desde sempre, por mim e pelo maridão, Sandrão.
É mais do que um filho, é mais do que um presente de Deus, é o Amor maior de Deus, se personificando a cada dia, dentro de mim. Este amor que é a comunhão entre mim, Deus e o Sandro. Este amor que toma forma e modifica nossas vidas, a cada momento.
Queria compartilhar minha alegria e felicidade com vcs. Queria que todos soubessem que estou vivendo um momento pleno de saúde e, como diz uma grande amiga, de estado de graça.
Gostaria de pedir que todos vibrassem por este dia tão especial, próximo ao meio dia, que é quando nosso bebê chegará a este nosso mundo, transformando tudo e todos.
Bem, este post foi curtinho... estou nos últimos preparativos (mas, pra quem me conhece bem, sabe que já tá tudo pronto faz teeeeeempo) ou melhor, estou conferindo pra ver se tudo está dentro dos conformes: mala pronta, quartinho pronto (com ovelhinhas lindas que o papai pintou...), roupinhas lavadas e com cheirinho de bebê...
Tudo lindo, tudo suave e especial, como deve ser...
sábado, 2 de junho de 2012
Novidade: baby a vista!!!!
Olá, amigos!!!
Sei que estou muuuuito ausente do nosso querido blog, mas vou tentar me redimir nas férias do trabalho. Prometo!!! Até meu querido Jayme Borges se ofereceu para publicar meus posts e, se necessário, vou recorrer (obrigada, Jayminho!).
Gostaria de contar esta novidade que, ao mesmo tempo me emociona, me alegra, de deixa eufórica, enfim.... mil sentimentos novos estão nascendo dentro do meu coração: o Sandro e eu seremos papais...
Já estou com 21 semanas (completas, hj) e minha barriguinha está visível e linda de morrer. Estou feliz e bem disposta, apesar de passar os 3 primeiros meses muuuito enjoada e preocupada devido a um pequeno sangramento que, felizmente, passou.
Entrei no quarto mês e, para quem já é mamãe ou papai e sabe, tudo passa e a gravidez se torna um momento de saúde que resplandece nos olhos, pele, cabelo... Tudo transpira emoção, amor... É, realmente uma benção e uma dádiva divina que, absolutamente, tem explicação.
Estamos completamente apaixonados por este neném... E isso tornou nossas vidas mais bonitas. Todos estão muito carinhosos e cuidadosos comigo (em casa, na rua, no trabalho...)
Mas, sempre fica a pergunta que não quer calar... E a esclerose múltipla??? Como afeta o bebê? Como afeta a mamãe? E se eu adoecer loo após o parto?
Acho que estas questões devem ser levadas em conta antes de se optar por ter um filho, quando há o diagnóstico de EM. Primeiro porque sim, há o risco da doença se manifestar após o parto, mas já se sabe que não é uma doença transmissível e nem genética. Portanto, com relação a isto, o bebê será saudável ( e será um lindo bebê, tenho certeza!!!!).
Conversei com minhas médicas, Dra Renata e Dra Regina quanto aos prazos e limitações e elas foram unânimes em me dizer que o ideal era ter o bebê até 35/36 anos para que os cuidados pós parto (noites de sono em claro, mudanças de hábitos e rotinas) sejam mais fáceis de se ajustar em sua nova vida. Planejamos este bebê durante anos e, no final do ano passado, resolvemos que transformaríamos nosso sonho em realidade.
Quero compartilhar com vcs que estou muito saudável. Continuo meu tratamento com medicina chinesa e faço a manutenção deste tratamento 1 vez por mês. Meu médico, hoje (o Dr Marcos) disse que estou ótima e que minha barriguinha está pequena, ou seja, ideal para meu tempo de gestação.
Procuro me alimentar bem, com comidas saudáveis e muito líquido. Como algumas besteiras, mas só de vez em quando... O Sandro é meu fiscal e eu o amo por isso, também.
Bem, é isso... Que venha nosso lindo neném. Prometo que, da próxima, posto uma foto da barriga. Também acho interessante um pdf, que minha querida prima Paula me mandou. Acho que deve ser lido com parcimônia porque é um tanto pragmático, mas acho que tem informações boas e esclarecedoras. Quanto a saúde e doença, isto está dentro de vc e de mim e da maneira como encaramos os obstáculos ou os aprendizados da vida.
http://esclerosemultipla.files.wordpress.com/2009/02/gravidez_em.pdf
Bjo enorme pra todos!!!!
Sei que estou muuuuito ausente do nosso querido blog, mas vou tentar me redimir nas férias do trabalho. Prometo!!! Até meu querido Jayme Borges se ofereceu para publicar meus posts e, se necessário, vou recorrer (obrigada, Jayminho!).
Gostaria de contar esta novidade que, ao mesmo tempo me emociona, me alegra, de deixa eufórica, enfim.... mil sentimentos novos estão nascendo dentro do meu coração: o Sandro e eu seremos papais...
Já estou com 21 semanas (completas, hj) e minha barriguinha está visível e linda de morrer. Estou feliz e bem disposta, apesar de passar os 3 primeiros meses muuuito enjoada e preocupada devido a um pequeno sangramento que, felizmente, passou.
Entrei no quarto mês e, para quem já é mamãe ou papai e sabe, tudo passa e a gravidez se torna um momento de saúde que resplandece nos olhos, pele, cabelo... Tudo transpira emoção, amor... É, realmente uma benção e uma dádiva divina que, absolutamente, tem explicação.
Estamos completamente apaixonados por este neném... E isso tornou nossas vidas mais bonitas. Todos estão muito carinhosos e cuidadosos comigo (em casa, na rua, no trabalho...)
Mas, sempre fica a pergunta que não quer calar... E a esclerose múltipla??? Como afeta o bebê? Como afeta a mamãe? E se eu adoecer loo após o parto?
Acho que estas questões devem ser levadas em conta antes de se optar por ter um filho, quando há o diagnóstico de EM. Primeiro porque sim, há o risco da doença se manifestar após o parto, mas já se sabe que não é uma doença transmissível e nem genética. Portanto, com relação a isto, o bebê será saudável ( e será um lindo bebê, tenho certeza!!!!).
Conversei com minhas médicas, Dra Renata e Dra Regina quanto aos prazos e limitações e elas foram unânimes em me dizer que o ideal era ter o bebê até 35/36 anos para que os cuidados pós parto (noites de sono em claro, mudanças de hábitos e rotinas) sejam mais fáceis de se ajustar em sua nova vida. Planejamos este bebê durante anos e, no final do ano passado, resolvemos que transformaríamos nosso sonho em realidade.
Quero compartilhar com vcs que estou muito saudável. Continuo meu tratamento com medicina chinesa e faço a manutenção deste tratamento 1 vez por mês. Meu médico, hoje (o Dr Marcos) disse que estou ótima e que minha barriguinha está pequena, ou seja, ideal para meu tempo de gestação.
Procuro me alimentar bem, com comidas saudáveis e muito líquido. Como algumas besteiras, mas só de vez em quando... O Sandro é meu fiscal e eu o amo por isso, também.
Bem, é isso... Que venha nosso lindo neném. Prometo que, da próxima, posto uma foto da barriga. Também acho interessante um pdf, que minha querida prima Paula me mandou. Acho que deve ser lido com parcimônia porque é um tanto pragmático, mas acho que tem informações boas e esclarecedoras. Quanto a saúde e doença, isto está dentro de vc e de mim e da maneira como encaramos os obstáculos ou os aprendizados da vida.
http://esclerosemultipla.files.wordpress.com/2009/02/gravidez_em.pdf
Bjo enorme pra todos!!!!
quinta-feira, 15 de março de 2012
Outras considerações
Olá, queridos...
Agora sim faz uma eternidade que não escrevo neste querido blog. Já falei da doença, de como foi o meu começo, dos tantos tratamentos, da fé.
Hoje quero falar de uma coisa muito mais íntima: da maneira como a doença me pegou e dos anos que convivo com ela e de todas as reflexões que faço a este respeito.
Sempre fui a aluna número 1. Ótima aluna, ótimas notas, passando de ano no terceiro bimestre e de férias sem nenhuma preocupação em ficar de recuperação ou coisa parecida.
Sempre fui muito competitiva, adoro jogos, adoro competir e, claro, adoro ganhar...
Sempre fui muito exigente comigo mesma. Não gostava de errar, não admitia erros, não queria dar problemas pros meus pais, não queria ser um aborrecimento para eles...
Sempre tive que ser madura... desde muito cedo aprendi que a vida não é um mar de rosas e, desde pequena tive que ser forte e segurar várias barras na minha vida familiar.
Sempre quis trabalhar e comecei cedo porque não gostava da idéia de ter alguém controlando meu dinheiro, minha independência...
Tudo isso permeou minha personalidade durante anoooooos. Nunca fui muito de chorar, sempre fui a amiga que estava lá pra todas as horas, não dizia "não" para os amigos e não era de dividir meus problemas.
Até que veio o diagnóstico da esclerose múltipla... Foi um baque na minha auto estima. Como seria se eu tivesse que me tornar dependente dos outros? Como ficaria meu trabalho? Como afetaria a minha relação com o Sandro? Será que eu teria filhos? Será que afetaria minha memória, meu aprendizado?
Tive que lidar com tantas dúvidas e angústias, todas de uma só vez e aceitar que eu podia errar; que eu podia precisar dos outros e que os outros se doariam pra mim por amor; que eu poderia dizer "não" e impôr os meus limites pros amigos, pra família porque estava em jogo minha saúde e meu bem estar físico e emocional; que eu era frágil além de forte e que poderia ser frágil tanto quanto fosse necessário; que o mundo e a vida de todos continuava com ou sem a minha doença...
Aceitar foi um longo processo ( e é até hoje)... não a doença em si porque esta é uma pequena parcela do que é minha vida, mas aceitar que eu deveria me transformar com a doença e que ela era uma prova na minha vida.
Erguer a cabeça, seguir em frente, lidar cara a cara com a esclerose múltipla foi mais fácil do que implementar mudanças tão arraigadas em mim mesma.
Mas, dia após dia, tento operar estas mudanças dentro de mim e ter um olhar mais generoso comigo mesma.
Entrei na faculdade, no ano passado, e queria tirar 10. Ser aluna nota 10. Até que a fadiga muscular me pegou... aquele cansaço sem fim, corpo dolorido... tive que aceitar ser 9. Tá bom demais, né? Não para alguém como eu... Mas tomei a decisão de ser feliz, custe o que custar. Minha felicidade é 10! Meus momentos com o Sandro são 10! Meus encontros com os amigos são 10! Minha vida é 10!
O resto... bem... vou seguindo e tentando levar com suavidade...
Bjos no coração
Agora sim faz uma eternidade que não escrevo neste querido blog. Já falei da doença, de como foi o meu começo, dos tantos tratamentos, da fé.
Hoje quero falar de uma coisa muito mais íntima: da maneira como a doença me pegou e dos anos que convivo com ela e de todas as reflexões que faço a este respeito.
Sempre fui a aluna número 1. Ótima aluna, ótimas notas, passando de ano no terceiro bimestre e de férias sem nenhuma preocupação em ficar de recuperação ou coisa parecida.
Sempre fui muito competitiva, adoro jogos, adoro competir e, claro, adoro ganhar...
Sempre fui muito exigente comigo mesma. Não gostava de errar, não admitia erros, não queria dar problemas pros meus pais, não queria ser um aborrecimento para eles...
Sempre tive que ser madura... desde muito cedo aprendi que a vida não é um mar de rosas e, desde pequena tive que ser forte e segurar várias barras na minha vida familiar.
Sempre quis trabalhar e comecei cedo porque não gostava da idéia de ter alguém controlando meu dinheiro, minha independência...
Tudo isso permeou minha personalidade durante anoooooos. Nunca fui muito de chorar, sempre fui a amiga que estava lá pra todas as horas, não dizia "não" para os amigos e não era de dividir meus problemas.
Até que veio o diagnóstico da esclerose múltipla... Foi um baque na minha auto estima. Como seria se eu tivesse que me tornar dependente dos outros? Como ficaria meu trabalho? Como afetaria a minha relação com o Sandro? Será que eu teria filhos? Será que afetaria minha memória, meu aprendizado?
Tive que lidar com tantas dúvidas e angústias, todas de uma só vez e aceitar que eu podia errar; que eu podia precisar dos outros e que os outros se doariam pra mim por amor; que eu poderia dizer "não" e impôr os meus limites pros amigos, pra família porque estava em jogo minha saúde e meu bem estar físico e emocional; que eu era frágil além de forte e que poderia ser frágil tanto quanto fosse necessário; que o mundo e a vida de todos continuava com ou sem a minha doença...
Aceitar foi um longo processo ( e é até hoje)... não a doença em si porque esta é uma pequena parcela do que é minha vida, mas aceitar que eu deveria me transformar com a doença e que ela era uma prova na minha vida.
Erguer a cabeça, seguir em frente, lidar cara a cara com a esclerose múltipla foi mais fácil do que implementar mudanças tão arraigadas em mim mesma.
Mas, dia após dia, tento operar estas mudanças dentro de mim e ter um olhar mais generoso comigo mesma.
Entrei na faculdade, no ano passado, e queria tirar 10. Ser aluna nota 10. Até que a fadiga muscular me pegou... aquele cansaço sem fim, corpo dolorido... tive que aceitar ser 9. Tá bom demais, né? Não para alguém como eu... Mas tomei a decisão de ser feliz, custe o que custar. Minha felicidade é 10! Meus momentos com o Sandro são 10! Meus encontros com os amigos são 10! Minha vida é 10!
O resto... bem... vou seguindo e tentando levar com suavidade...
Bjos no coração
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Diagnosticada com esclerose múltipla, Louise Wischermann cria blog e programa de TV para encarar a doença.
publicada ontem atualizada ontem
Sem fundos para continuar processo, ex-paquita segue longe do filho
Louise Wischermann e o filho, Oliver (Foto: Arquivo Pessoal)
O drama da ex-paquita Louise Wischermann, que luta para ter a guarda do filho, Oliver, de cinco anos, ainda está longe de chegar ao fim. Sem recursos, ela precisou suspender o processo, que corre na Justiça canadense. “Gastei todos os meus fundos com o processo e advogados, tanto no Canadá como no Brasil. Mas em junho pretendo retomá-lo”, conta Louise, conhecida em seus tempos de paquita como Pituxa.Louise e Oliver
Tudo começou quando Louise, que morou fora por 18 anos após trabalhos como atriz na Europa, Japão e Canadá, precisou voltar para o Brasil no final de 2010, para se tratar da esclerose múltipla, doença degenerativa que afeta a coordenação motora. Mas Oliver, fruto do casamento desfeito com um canadense, não veio com ela, já que, segundo a Convenção de Haia, uma criança não pode sair do país onde vive sem autorização dos dois pais. Desde então, Louise vem tentando obter a guarda da criança.“Estou sempre indo para o Canadá. O Oliver vem passar férias aqui no Brasil. Nos vemos a cada seis semanas”, diz a loira, com uma ponta de tristeza na voz. Mas Louise logo se anima quando lembra as peripécias do filho em sua última vinda ao Rio, no fim de 2011. “Ele passeou e brincou muito com os primos. Fizemos vários passeios, fomos à praia. Ele praticou até stand up paddle, (esporte onde a pessoa se equilibra na prancha usando um remo), uma gracinha”.
Oliver, que nasceu no Brasil sem apoio algum do ex-marido, ainda não fala fluentemente português, mas já entende tudo da língua materna. Louise conta que este ano, ele terá aulas de português uma vez por semana no Canadá. Segundo a atriz, o menino é apaixonado pelo Brasil.
“Foi tão bonitinho, outro dia o Oliver me ligou e pediu: ‘Mamãe, me manda a música ‘Ai, se eu te pego’?”, conta ela, imitando o sotaque estrangeiro do filho. “Depois, ele apareceu na internet tomando banho de banheira, com o cabelo igual ao do Neymar e cantando a música do Michel Teló”, diverte-se.
Apesar de não ver o filho sempre que pode, Louise está esperançosa de que o drama vai chegar ao fim. “O relacionamento com meu ex-marido está começando a melhorar”, conta ela, que atualmente namora o fotógrafo Felipe Monsanto.
Blog e programa de TV para enfrentar a doença
Louise na série canadense 'Lexx'
Outra luta enfrentada pela ex-paquita é a esclerose múltipla, descoberta em 2005. O começo, segundo ela, foi difícil. “Chorei muito. Não achava respostas para as minhas dúvidas”. Uma das formas encontradas por Louise para encarar o problema foi a criação do blog “Por que não eu?”. “As pessoas sempre se perguntam: ‘por que logo eu?’ quando algo ruim acontece com elas. Mas ninguém é melhor ou pior do que ninguém que não possa ter problemas”.Hoje, prestes a completar 38 anos, Louise foca seu tratamento na alimentação, optando por uma dieta mais natural. “Faço uma dieta ayurvédica, sem glúten, com muitas frutas, legumes, verduras. Tudo acompanhado por médicos”, conta ela, que faz massagens terapêuticas regularmente e usa óculos de prisma que, segundo Louise, ajudam a manter o equilíbrio motor.
Outro projeto de Louise, este ainda em fase de implementação, é um programa de TV sobre pessoas que sofrem de alguma limitação, física ou mental. “Quero ser uma porta-voz dessas pessoas, quero mostrar que descobrir uma limitação pode ser um recomeço, e não um fim. A vida não acabou”, diz a atriz.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Alzheimer revertido pela primeira vez
Alzheimer revertido pela primeira vez
Enviado por luisnassif, qui, 01/12/2011 - 08:20Por Nilva de Souza
Alzheimer revertida pela primeira vez
Pela primeira vez, foi revertida a doença de Alzheimer em pacientes com a doença, há mais de um ano. Os cientistas usaram a técnica de estimulação cerebral profunda, que usa elétrodos para aplicar pulsos de eletricidade diretamente no cérebro.
p>Investigadores canadianos, da Universidade de Toronto, liderados por Andres Lozano, aplicaram estimulação cerebral profunda em seis pacientes.
Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer.
Nos outros quatro, foi parado o processo de deterioração.
Nos portadores de Alzheimer, a região do cérebro conhecida como hipocampo é uma das primeiras a encolher.
O centro de memória funciona no hipocampo, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo.
Desta feita, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.
Durante a investigação, a equipa de cientistas canadianos instalou os dispositivos no cérebro de seis pessoas que tinham sido diagnosticadas com Alzheimer, há, pelo menos, um ano.
Assim, colocaram elétrodos perto do fórnix, conjunto de neurónios que carregam sinais para o hipocampo, aplicando, depois, pequenos impulsos elétricos, 130 vezes por segundo.
Após 12 meses de estimulação, um dos pacientes teve um aumento do hipótalamo de 5 por cento e, outro, 8 por cento.
Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida a doença.
Os cientistas têm, contudo, ainda de conhecer mais sobre o modo como a estimulação funciona no cérebro.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
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